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sexta-feira, 11 de março de 2011

Rango

“Eu vou desnudar o mistério e expor suas partes íntimas.”


Um camaleão de estimação que gosta de interpretar acaba caindo, por acidente, no Deserto de Monjave. Perdido, ele acaba encontrando Feijão, uma fazendeira que o leva até o vilarejo Poeira. Lá, ele cria Rango, um ser heroico que logo ganha a atenção de todos. Mas Rango não é nada do que fala, e isso pode leva-lo para seu fim.


O roteiro do filme é algo soberbo. Sem a menor sombra de dúvidas. É superficial para as crianças e extremamente profundo para os adultos. Há diversas nuances ao longo da história, desde a crise de identidade do Rango, passando pelo problema de falta d´água e chegando, vejam só, até corrupção. E é tudo tão bem acertado que não fica chato.


Mas além desses pontos, o roteiro consegue focar na história do Rango, mostrando a evolução do personagem. Há também diversas, mas diversas referências e homenagens a diversos filmes do gênero Western Spaghetti, como a fuga de carroça ao melhor estilo Velho Oeste, com a música Cavalgada das Valquírias durante um bombardeio (Apocalipse Now), tendo pitadinhas de Senhor dos Anéis no subterrâneo e culminando da incrível homenagem à Clint Eastwood.


Além do ótimo roteiro, a animação não deixa nada a desejar. A Industrial Light & Magic (ILM) fez uma animação muito bem feita. Os cenários, os personagens, tudo está bem feito. A cena em que uma única gota é despejada para diversos bichinhos entrarem é bela. Ponto positivo para eles.


Mas de nada adiantaria se os personagens não fossem carismáticos. E aqui são. Rango é o herói, é o protagonista e sim, você passa a gostar dele. Feijão (sim, Feijão) é a caipira, mas que tem seu conhecimento para não ser passada para trás. A “gangue” que acompanha Rango nas empreitadas também tem o seu quê de divertidos e inesquecíveis. Jake Cascavel faz muito bem o papel de antagonista, do ser malvado por ser. E vejam só, o Quarteto de Corujas é impagável, são os melhores cantando durante o filme.


Veja o filme, sinceramente. É a melhor animação de 2011 até agora. E, sem sombra de duvida, uma das melhores do ano. Mesmo. É tudo tão bem feito que você vai gostar e ficará na sua cabeça por um bom tempo. A trilha sonora de Hans Zimmer é excepcional e carrega brilhantemente o filme. E veja dublado. A dublagem não estraga, em nada, a experiência. Chego a dizer que a deixa mais divertida ainda.


“Eu vou dar um tiro no meio da sua fuça.”


A canção tema do filme, feita por Los Lobos.

sexta-feira, 11 de fevereiro de 2011

Bravura Indômita

“Quer dizer seu ‘olho’.”


Mattie Ross é uma garota de 14 anos que acaba de perder seu pai, que foi morto por um fugitivo, Chaney. Decidida a vingar a morte do pai, ela contrata um federal, Reuben Cogburn, para ajuda-la nessa caçada. Nisso, um Ranger se junta a eles, LaBeouf.


Esse filme é um remake. Bravura Indômita (ou True Grit no original) já foi filmado em 1969, o qual foi dirigido por Henry Hathaway e estrelado por John Wayne, que lhe rendeu um Oscar. Ambos os filmes foram baseado no livro de Charles Portis.


O filme pode passar uma imagem errada do que realmente é. Várias pessoas na minha sala, ao final da sessão, acharam um filme ruim. Pelo contrário, é um filme excelente, mas que prefere se focar na relação entre Cogburn e Mattie em vez de ação e tiroteios.


Esses, aliás, praticamente são inexistentes, salvo duas cenas do filme em que tem e são bem feitos. A fotografia na segunda cena de tiroteio é bela,assim como toda do filme. Principalmente na parte em que Cogburn cavalga e vislumbramos apenas sua sombra.


O elenco é muito bem recheado. Mattie é interpretada por Hailee Steinfeld, e essa entrega uma garota que não depende dos outros e sabe o que quer. O Ranger é Matt Damon, Chaney é feito por Josh  Brolin, que já trabalhou com os irmãos Coen (diretores do filme). E Cogburn ficou a cargo do sempre brilhante Jeff Bridges.


O filme foi indicado a dez Oscar, incluindo melhor filme, melhor direção(irmãos Coen), melhor ator(Jeff Bridges) e melhor atriz coadjuvante(Hailee Steinfeld).


É faroeste dos bons que merece ser visto no cinema, ainda mais numa época em que filmes de faroeste andam sumidos das telonas. Muito bom. E com direito a um urso sentado num cavalo.


“Now what, Cogburn?”

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