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quarta-feira, 9 de março de 2011

DVD Dica: A Mentira

“Eu abalei o seu mundo.”


Olive Penderghast (Emma Stone) é uma estudante que, ao ajudar um amigo, se vê presa a sua própria mentira. Quando ela mente para sua melhor amiga Rhiannon (Alyson Michalka), começa a correr o boato sobre ela ser promiscuía, o que atraí a atenção de outros garotos querendo “ajuda”. Mas conforme ela vai fazendo isso, o bullying em cima dela vai aumentando.


O filme foi feito para puro entretenimento e lazer. É um filme leve, despretensioso e que está ali para você assistir e se divertir.


Todos os personagens, alguns mais, outros menos, são carismáticos o suficiente para você gostar deles. Emma Stone, como Olive, carrega o papel de protagonista tranquilamente. A menina não se abala por qualquer coisa e sempre tem uma resposta sarcástica na ponta da língua.


A família dela também é bem engraçada, com Stanley Tucci (O Diabo Veste Prada) e Patricia Clarkson. Ao longo do filme, aparecem também Amanda Bynes (Hairspray) como a inimga de Olive, Thomas Haden Church (Homem Aranha 3) e Lisa Kudrow (Phoebe de Friends).


É um filme bem despretensioso e gostoso pra se assistir num final de semana com a família. Recomendo. (O filme não lançou no Brasil ainda, mas já está disponível em Blu-ray nos Estados Unidos, com legenda em português).


“Wazzup?!”

sexta-feira, 25 de fevereiro de 2011

Bruna Surfistinha

“Meu nome é Raquel.”


Raquel Pacheco é uma garota que está infeliz com a vida que leva e decide fugir de casa. Sozinha, ela começa a trabalhar numa casa de prostituição.  Com o tempo, sua fama começa a crescer e surge Bruna Surfistinha.


O filme é uma adaptação do livro O Doce Veneno do Escorpião (best-seller da própria Raquel, que vendou uma grande tiragem e foi traduzido para mais de 10 linguas). Enquanto o livro (que eu considerei bem aquém do esperado) intercala entre a história da Raquel adolescente com a história da Bruna prostituta, no filme ele mostra só o começo da história dela adolescente para, em seguida, se focar totalmente na transformação na Bruna.


É um filme nacional de drama, que foge dos clássicos filmes sobre comédia e favelas. Aqui mostra a trama de uma garota se transformando em mulher, com direito a muita nudez. Deborah aparece sempre mostrando os peitos, relance de nudez, mas nunca algo muito explícito. Há bastantes cenas de sexo à la Sexytime, com muito roça roça, mas sem mostrar os ditos cujos.


Deborah Secco interpreta bem o amadurecimento, a mudança de uma garota para uma mulher. A cena em que ela faz o seu primeiro programa é a mais “forte” do filme. Ainda sem saber o que fazer e se quer aquilo mesmo, ela é jogada na cama e Cassio Gabus Mendes começa a transar come ela. E a câmera está apenas focada na cara dela e Deborah está olhando fixamente para a câmera, o que mostra a raiva dela fazendo aquilo.


Antes de ser um filme sobre sexo e a prostituição, é um filme de uma garota perdida na vida. Que não sabe o quer, que a fez chegar ali. É um filme sobre encontrar quem realmente ela é. E é o primeiro filme do diretor Marcus Baldini, e bom, ele estreou muito bem. Filme bem conduzido e sem momentos que cansam.


Não é de todo um filme ruim. É competente no que propõe, mesmo alterando diversos fatos presentes no livro( tem um cena que provem das páginas pretas , se você leu, entenderá o que eu quis dizer) e tornando a Bruna mais como uma vitima da situação do que alguém que quis aquilo mesmo. Só uma recomendação: não é um filme pra se ver com a família (e a classificação indicativa é de 16 anos).


“O que você quer, projeto de periguete?”

segunda-feira, 21 de fevereiro de 2011

127 Horas

“Ops.”


Aron Ralston é um alpinista que sai por aí para andar, escalar, correr, pedalar em vários cantos dos Estados Unidos. Numa dessas viagens, porém, ele teve seu antebraço direito preso por uma rocha que se descolou. Tentando sobreviver a qualquer custo, ele usa de qualquer forma para tentar sair dali.


A história é baseada no livro do próprio Aron, que passou mais de cinco dias preso, sem ninguém saber que ele estava ali e tendo que racionar a pouca comida e água que ele tinha e tendo como forma de sair dali a maneira mais desesperadora.


Danny Boyle, diretor de Trainspotting e do vencedor do Oscar Quem Quer Ser Um Milionário?, alterna o longa com Aron tentando sair dali, ele conversando com a filmadora e ele tendo flashbacks de momentos da vida dele.


E essa divisão acaba enfraquecendo um pouco o filme. As cenas com Aron tentando mover a pedra, fazendo força, fazendo de tudo para sobreviver são o ponto alto do filme. Quando Boyle começa a cortar freneticamente, colocando flashbacks e ele conversando com a câmera (não que sejam ruins) acabam cortando o clima tenso, infelizmente.


James Franco (de Homem Aranha e Comer, Rezar, Amar) consegue carregar tranquilamente o filme. Numa história em que se baseia somente em sua atuação para funcionar, o ator convence como um ser humano que gosta de viver e a empolgação, com ele conversando com as garotas no começo da trama, pedalando e caindo do chão. Pra logo depois ele mostrar que também consegue ser sério e pensar antes da fazer algo com aquela rocha o prendendo.


O filme concorre a seis Oscar: Melhor Canção Original, Melhor Trilha Sonora, Melhor Montagem, Melhor Roteiro Adaptado, Melhor Ator e Melhor Filme. Merecida mesmo, eu considero apenas pela atuação do Franco. Mas ele provavelmente não levará, uma vez que está disputando com Colin Firth, de O Discurso do Rei.


A cena que tanto falam e que chegou a causar desmaios e vômitos é tensa e agoniante, mas não para chegar a tanto.E a cena que mostra a extrema sede que Aron tem com recortes de diversas propagandas de bebidas é bem feita. É um filme bom, mas que poderia ser melhor se Boyle se foca-se na parte em que ele fica preso. Melhor opção para essa semana.


“Scooby-Doo.”

sexta-feira, 18 de fevereiro de 2011

Besouro Verde

“O albatroz laranja?”


Britt Reid é um milionário que acaba de perder seu pai. Sem ter muito que fazer, ele decide combater o crime, mas fingindo ser um bandido. Para isso, ele conta com o chofer Kato, que sabe fazer um café delicioso, além de criar armas e se um exímio lutador.


Besouro Verde(The Green Hornet) surgiu primeiramente no rádio em 1936, interpretado pelo ator Al Hodges. Trinta anos depois, em 1966, surgiu a série de TV, com Van Williams como Britt/Besouro e Bruce Lee, o grande destaque da série, como Kato. O problema é que a série acabou sendo ofuscada pelo seriado do Batman e foi cancelada.


Mas então surge a vontade de criar uma nova versão para os cinemas. E com ela, diversos problemas. O troca-troca de diretores, Seth Rogen como Britt, a procura de um novo “Bruce Lee” para o papel do Kato.


O filme acabou ficando nas mãos de Michel Gondry, diretor dos estranhos, mas ótimos, filmes Rebobine Por Favor e Brilho Eterno de Uma Mente sem Lembranças. Mas aqui ele não faz nada estranho e tão pouco ótimo. A forma como é conduzido o filme, as cenas de ação que deveriam empolgar, não empolgam.


O roteiro ficou a cargo de Evan Goldberg e do próprio Seth Rogen, mas também não convencem. A motivação para Britt se tornar o Besouro e combater o crime é uma grandíssima furada, a forma como ele contrata Lenore (Cameron Diaz) para ser sua secretária é de dar vergonha e as cenas de ação são inverossímeis, ainda mais o combate final.


Os atores também não funcionam. Seth Rogen faz o papel bonachão que ele sempre faz, mas agora como um herói e não um maconheiro, Cameron Diaz não faz falta alguma ao filme, Jay Chou está lá só para bater. O único ator bom é Christoph Waltz tentando fazer o vilão, e a ponta surpresa de James Franco.


É um filme que vai levar o pessoal ao cinema. Mas o resultado não é tão bom assim. Ação não empolga, a comédia não diverte (salvo aqui algumas falas, eu vi dublado, que ficarem até boas). O 3D é totalmente desnecessário, mas está ai apenas para juntar mais dinheiro para o estúdio.


Tinha até potencial para ser bom, mas não passa de dispensável.


“We can be heroes.”

segunda-feira, 14 de fevereiro de 2011

O Ritual

“Em nome do pai...”


Michael Novak é um jovem que está na Igreja para se tornar um padre, mas ele não acredita em nada que a mesma prega. Mandado para Itália para um programa que ensina padres a se tornarem exorcistas, ele conhece Lucas, um padre que pode mudar seus valores.


Assim que começa o filme, as pessoas que assistem são informadas que o mesmo é baseado em fatos reais. E assim se segue durante todo o filme, ou seja, com o pé sempre no chão. Não espere por seres com caras distorcidas, queimando em contato com água benta. Isso não vai acontecer aqui.


O roteiro consegue manter o suspense e a tensão ao longo da trama sem cair no comum desse tipo de filme. Aqui o suspense é mantido graças a boas atuações e nos diálogos entre o diabo e as pessoas.


Dentre todos os atores, o que rouba a cena é, sem sombra de dúvida, Anthony Hopkins. Ele entrega um padre nada ortodoxo, que faz citação a um filme clássico de terror e atende uma chamada num momento inoportuno.  Ele consegue com maestria passar do engraçado para o sério e aterrorizante sem o menor esforço.


É um bom filme de suspense. Cumpre, mas não totalmente, a vontade de se manter com base na realidade e Hopkins está excepcional.


“Speak of the devil...”

sexta-feira, 11 de fevereiro de 2011

Bravura Indômita

“Quer dizer seu ‘olho’.”


Mattie Ross é uma garota de 14 anos que acaba de perder seu pai, que foi morto por um fugitivo, Chaney. Decidida a vingar a morte do pai, ela contrata um federal, Reuben Cogburn, para ajuda-la nessa caçada. Nisso, um Ranger se junta a eles, LaBeouf.


Esse filme é um remake. Bravura Indômita (ou True Grit no original) já foi filmado em 1969, o qual foi dirigido por Henry Hathaway e estrelado por John Wayne, que lhe rendeu um Oscar. Ambos os filmes foram baseado no livro de Charles Portis.


O filme pode passar uma imagem errada do que realmente é. Várias pessoas na minha sala, ao final da sessão, acharam um filme ruim. Pelo contrário, é um filme excelente, mas que prefere se focar na relação entre Cogburn e Mattie em vez de ação e tiroteios.


Esses, aliás, praticamente são inexistentes, salvo duas cenas do filme em que tem e são bem feitos. A fotografia na segunda cena de tiroteio é bela,assim como toda do filme. Principalmente na parte em que Cogburn cavalga e vislumbramos apenas sua sombra.


O elenco é muito bem recheado. Mattie é interpretada por Hailee Steinfeld, e essa entrega uma garota que não depende dos outros e sabe o que quer. O Ranger é Matt Damon, Chaney é feito por Josh  Brolin, que já trabalhou com os irmãos Coen (diretores do filme). E Cogburn ficou a cargo do sempre brilhante Jeff Bridges.


O filme foi indicado a dez Oscar, incluindo melhor filme, melhor direção(irmãos Coen), melhor ator(Jeff Bridges) e melhor atriz coadjuvante(Hailee Steinfeld).


É faroeste dos bons que merece ser visto no cinema, ainda mais numa época em que filmes de faroeste andam sumidos das telonas. Muito bom. E com direito a um urso sentado num cavalo.


“Now what, Cogburn?”

O Discurso do Rei

“Porque eu tenho uma voz!”


Albert é o Duque de York. Seu pai, o rei, acaba de falecer e seu irmão mais velho, que deveria assumir o trono, não o faz, por um motivo em especifico. A contra gosto, Albert terá que se tornar rei, mas antes ele precisa aprender a falar sem gaguejar, uma vez que os discursos se tornarão indispensáveis durante seu reino. E para isso ele contará com a ajuda do nada peculiar Lionel Logue.


Desde o começo, o filme fala que é baseado em fatos reais, em fatos que ocorreram realmente durante a época da Segunda Guerra Mundial. E é belo você perceber que aquilo realmente aconteceu com aquela pessoa, como ele tinha força de vontade e queria se tornar um bom rei.


A história é bem séria e dramática, mas nem por isso não há alguns momentos de alívio, principalmente na relação entre Albert e Lionel. Em boa parte de suas sessões, os dois se utilizam tiradas para caçoar do outro e em nenhum momento isso soa forçado ou jogado. É natural.


O elenco é um caso à parte. Recheado de ótimos atores e que entregam excelentes atuações. Helena Bonham Carter faz, por incrível que pareça, uma mulher normal, que ama o marido. Geoffrey Rush como Lionel é sem comentários e Colin Firth como Albert realmente fez, e muito bem, por merecer a indicação ao Oscar e o prêmio de melhor ator do Globo de Ouro. (Abro parênteses aqui para mencionar Timothy Spall (Rabicho) e Michael Gambon (Dumbledore) fazendo um filme diferente. Gostei da aparição de ambos)


É um filme excelente. Os 120 minutos de duração passavam voando tamanha a qualidade do filme. Faz muito sentido ter sido indicado a doze categorias no Oscar, incluindo melhor filme. É primoroso.


“And tits.”


(O filme estréia semana que vem, dia 11 de fevereiro. A crítica entrou hoje porque vi o filme numa pré-estréia.)

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