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sexta-feira, 11 de fevereiro de 2011

O Discurso do Rei

“Porque eu tenho uma voz!”


Albert é o Duque de York. Seu pai, o rei, acaba de falecer e seu irmão mais velho, que deveria assumir o trono, não o faz, por um motivo em especifico. A contra gosto, Albert terá que se tornar rei, mas antes ele precisa aprender a falar sem gaguejar, uma vez que os discursos se tornarão indispensáveis durante seu reino. E para isso ele contará com a ajuda do nada peculiar Lionel Logue.


Desde o começo, o filme fala que é baseado em fatos reais, em fatos que ocorreram realmente durante a época da Segunda Guerra Mundial. E é belo você perceber que aquilo realmente aconteceu com aquela pessoa, como ele tinha força de vontade e queria se tornar um bom rei.


A história é bem séria e dramática, mas nem por isso não há alguns momentos de alívio, principalmente na relação entre Albert e Lionel. Em boa parte de suas sessões, os dois se utilizam tiradas para caçoar do outro e em nenhum momento isso soa forçado ou jogado. É natural.


O elenco é um caso à parte. Recheado de ótimos atores e que entregam excelentes atuações. Helena Bonham Carter faz, por incrível que pareça, uma mulher normal, que ama o marido. Geoffrey Rush como Lionel é sem comentários e Colin Firth como Albert realmente fez, e muito bem, por merecer a indicação ao Oscar e o prêmio de melhor ator do Globo de Ouro. (Abro parênteses aqui para mencionar Timothy Spall (Rabicho) e Michael Gambon (Dumbledore) fazendo um filme diferente. Gostei da aparição de ambos)


É um filme excelente. Os 120 minutos de duração passavam voando tamanha a qualidade do filme. Faz muito sentido ter sido indicado a doze categorias no Oscar, incluindo melhor filme. É primoroso.


“And tits.”


(O filme estréia semana que vem, dia 11 de fevereiro. A crítica entrou hoje porque vi o filme numa pré-estréia.)

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