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quinta-feira, 23 de junho de 2011

A Primeira Noite de um Homem - Crítica

“Sra. Robinson, você está tentando me seduzir. Não está?”


Comédias românticas costumam vagar num ostracismo de falta de criatividade. Sempre envoltas de formulas batidas e clichês, esse gênero acabou ficando em segundo plano e, em muitas vezes, voltados para algo bobo. A Primeira Noite de um Homem é uma das melhores e mais famosas desse gênero justamente por não se tornar algo banal e acertar nos momentos certos. Não deixa o romance de lado pelo prol de algumas risadas, mas não a ignora também.

Benjamin é um adolescente que acaba de se formar na faculdade. Filho de pais de classe alta, o garoto sofre por não saber o que fazer com o seu futuro. Nesse contexto, ele é seduzido pela mulher do melhor amigo de seu pai, a Sra. Robinson, vários anos mais velha que ele. Caindo nos encantos da mulher, Ben muda seu comportamento e seus pais começam a ficar preocupados. Então eles decidem marcar um encontro para ela com Elaine, a filha da Sra. Robinson.


Como é possível ver pela breve sinopse, o roteiro do filme não foge muito das batidas histórias de romance. Um dos diferenciais é que o roteiro não aborda somente o amor rodeado de situações engraçadinhas. Há uma preocupação em desenvolver o personagem de Ben, suas preocupações de um recém formado sem rumo na vida, com um milhão de pensamentos martelando na sua cabeça e, por conta disso, seu envolvimento com uma mulher casada. Há também uma boa exploração dos relacionamentos entre o jovem e a Sra. Robinson e, logo depois, com a filha da mesma.

Mas o melhor do filme fica por conta de Mike Nichols, o diretor responsável pelo filme. Se utilizando de zooms e ângulos diferentes, o diretor cria um filme com diversas nuances e significados para cada cena, a fim de ressaltar alguns elementos da trama. A cena inicial é uma clara alusão a isso. Ben na esteira do aeroporto, cabisbaixo, impassível sem fazer nada nem expressar nada. E a cena se prolonga por alguns minutos, em que nada acontece. Mas essa cena tem uma bela mensagem por trás, só desvendada mais a frente no filme. Ao som de “The Sound of Silence”, a falta de expressividade de Ben ganha um novo significado, de que o personagem não sabe o que fazer da vida, de sua vida medíocre, recheada de presentes e festinhas que nada agregam a sua vida e pais que pouco ligam para o que pensa e querem apenas exibir o seu “troféu”.

Não sendo a única cena poética do filme, o diretor cria outras cenas muito interessantes, como a festa e os planos fechados para retratar o desconforto e a falta de espaço que o personagem principal tem, além da famosa cena do mergulho na piscina, com o a visão fechada e claustrofóbica de Ben, para retratar o seu isolamento de todos que o cercam. É algo de extrema sutileza que a grande maioria dos espectadores não entendem conscientemente, mas que sentem no amago do ser.


O elenco do filme está afiado e todos têm seus momentos em cena. Dustin Hoffman transparece um jovem cheio de dúvidas na cabeça e ingenuidade, em contraste com Anne Bancroft interpretando uma senhora Robinson sedutora e mais experiente. E no meio dos dois está uma jovem e bela Katherine Ross.

Com uma trilha sonora marcante, uma edição ágil e que ajuda no desenvolvimento do filme, A Primeira Noite de um Homem se torna uma das mais famosas e, porque não, uma das melhores comédias românticas de todos os tempos. Uma história batida, mas com diversas camadas ao  longo dos 140 minutos, atuações boas e uma trilha sonora marcante, é um filme muito acima da média para o gênero e que continua atual mesmo após cinco décadas.


“I love your daughter.”


The Graduate, Comédia Romântica, EUA 1967. Direção: Mike Nichols. Elenco: Dustin Hoffman, Katherine Ross, Anne Bancroft e William Daniels.

segunda-feira, 23 de maio de 2011

MacGruber - Crítica

“Você é louco, cara!”


MacGruber era tido como morto. Vivendo em um retiro de paz e harmonia, ele é chamado de volta para a ação quando um antigo inimigo, Cunth, utilize uma ogiva nuclear roubada. Mas por trás, há motivos pessoais...


Como é possivel ver na sinopse, o enredo do filme é simplesmente recheado de clichês de filme de ação de uma época passada: o héroi invencivel, a ameaça iminente, a vontade de vingança, os companheiros do protagonista. Enfim, está tudo lá. Mas com uma gigantesca pitada de humor descarado.


Sério, tem cenas que você ri (ou não) de tamanha descrença que passa a ter daquilo que está acontecendo na tela. O humor é tão nonsense, os dialogos são tão improváveis que não é difícil se pegar pensando na burrice do personagem principal.


Will Forte interpreta MacGruber e Val Kimer (sim, Val Kimer) interpreta o vilão caricatunesco ao extremo Cunth. E a trilha sonora esbanja músicas antigas, condizentes com o tempo em que MacGruber atuou.


O filme é baseado numa sketch do programa Saturday Night Live de 2007, na qual parodiava o MacGyver. Com cenas de sexo toscas (pense em ChewBacca quando ver), disfarces improváveis, fantasmas e caras de “nooooo” em câmera lenta, o filme é uma boa pedida pra se locar se você não levar nada do que você assistir à sério (mas procurem pelo excelente nome de “Corram que o Agente Voltou”).


“Number one or number two?”


MacGruber, Ação/Comédia, EUA 2010. Direção: Jorma Taccone. Elenco: Will Forte, Val Kilmer, Kristen Wiig.

sexta-feira, 11 de fevereiro de 2011

DVD Dica: P.S. Eu Te Amo

“Você foi minha vida Holly, mas eu sou apenas um capitulo da sua.”


Holly e Gerry formam um casal feliz e praticamente perfeito. Mas tudo que é muito bom, uma hora termina. E Gerry acaba falecendo, deixando Holly sozinha. Ela fica no fundo do poço por um bom tempo, até seu aniversário, quando suas amigas vão visita-las. Holly então tem a surpresa de uma gravação do marido, na qual ele diz que ela receberá cartas dele aonde ele a ajudará a superar a perda.


A trama, mesmo carrega de clichês, é bem conduzida e diferenciada da maioria dos filmes românticos. Aqui, não vemos o casal passando por perrengues até ficarem juntos no final. Aqui o homem morre no começo e vemos o amor que ele tinha pela mulher, ao ponto dele prever tudo que aconteceria e ajuda-la a supera-lo.


Hilary Swank, vencedora de dois Oscar por papéis mais másculos (Garotos Não Choram e Menina de Ouro), consegue interpretar uma mulher frágil e que está sentida com a perda. Gerard Butler entrega um personagem carismático e que transpassa que ama a mulher.


O elenco também ajuda para construir a jornada de Holly. Seja suas melhores amigas interpretadas por Gina Gershon e Lisa Kudrow (a eterna Phoebe de Friends), seja seu amigo estranho interpretado por Harry Connick Jr.


Um filme bem sincero e bonito. Quem acredita em amor passará a acreditar mais ainda. Quem não acredita, passará a olhar com outros olhos.


“P.S. I Always love you.”


Se interessou pelo filme? Adquira-o pela imagem abaixo:


quarta-feira, 9 de fevereiro de 2011

Percy Jackson e o Ladrão de Raios

“Continua na pegada do Zé Ramalho.”


Percy é um adolescente que já foi expulso de diversas escolas. Quando ele descobre que é um semideus, filho de Poseidon, seus problemas aumentam ainda mais. O raio de Zeus foi roubado e toda a suspeita cai sobre o rapaz. Cabe ao jovem procurar o raio e devolver a tempo ao Deus, antes que uma guerra comece no Olimpo.


Baseado em uma série de livros de sucesso, Percy Jackson surge como um possível sucessor para Harry Potter. Eu não li o livro, mais sei que o personagem principal teve sua idade alterada de 12 anos (livro) para 16 (filme). O diretor, olha só, é Chris Columbus, o qual dirigiu os dois primeiros filmes do bruxo.


A mitologia aqui é atualizada. O espelho para enfrentar Medusa se torna um iphone, uma caneta se torna uma espada, All Star substituem os pés alados de Hermes, Hades está mais rock do que nunca. Tudo para deixar a história mais agradável.


Analisando apenas como filme, é uma aventura competente. Tem seus momentos de drama, as partes de ação, alívios cômicos (quase todos presentes no seu amigo Grover, um sátiro). O trio de heróis (Percy, Annabeth e Grover) enfrenta a medusa, um dragão gigante, passeiam pelo inferno. Enfim, tudo que uma aventura típica precisa ter.


É um filme bom. Deturpa algumas coisas da mitologia dos Deus, atualiza outras coisas, mas no fim, até que vale a pena ver.


“We need talk.”


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quarta-feira, 2 de fevereiro de 2011

DVD Dica: Coração Louco

“Recebam Bad Blake!”


A sinopse de Coração Louco é um tanto quanto simples.  Bad Blake, outrora um grande cantor country, vive indo de cidade em cidade em seu carro tocar em pequenos bares, onde atrai um publico da mesma idade dele, que o conhecia de antigamente. Bad nunca se conformou com o fim do sucesso e sempre busca uma garrafa para se afogar.


Mas isso muda quando ele é entrevistado pela linda Jean. Ela o trata com uma verdadeira estrela. E ele se apaixona por ela. Mas sempre que ela tenta fazer alguma pergunta mais pessoal ou que tenha haver com seu pupilo, ele se esgueira. E o filme vai indo.


O filme é muito bom. Com uma trilha sonora que vai levando o expectador a acompanhar os dilemas de Blake, sua derrota para o alcool. E isso é acrescido ainda mais pela brilhante interpretação de Jeff Bridges. Ele entrega um personagem muito bom, humano e como todo humano, com defeitos.


Blake está no fim da carreira: gordo, bêbado, sem ligar para ninguém além dele mesmo, vivendo sozinho vagando pelas estradas. Cada fio de cabelo branco da barba e do cabelo transparece isso. E ainda assim, consegue cativar o público.


O filme, aliás, concorreu a quatro Oscar no ano de 2010: Melhor Canção Original (The Weary Kind), Melhor Atriz Coadjuvante (Maggie Gyllenhaal) e Melhor Ator (Jeff Bridges). E ganhou dois dos três prêmios: Ator e Canção.


Entonado por uma brilhante trilha sonora e com a linda Jean (Maggie Gyllenhaal), Coração Louco irá ficar na sua cabeça. Seja pela musica ou pelo final.


“I´m fifty seven years old and i´m broke.”


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sexta-feira, 24 de dezembro de 2010

Alta Fidelidade

“As Top 5 primeiras faixas do lado A dos LPs.”


Alta Fidelidade nos apresenta  Rob (John Cusack) que acaba de ter mais um relacionamento  terminado. Laura (Iben Hjejle) foi embora. Tentando entender o que levou ao fim e viciado em fazer listas, Rob então começa a fazer uma que mostre as cinco piores vezes que suas namoradas o deixaram. Enquanto a história se desenrola, vemos sua loja de Lps que está praticamente acabando, com seus amigos Dick (Tood Louiso) e Barry (Jack Black).


O grande trunfo do filme é utilizar do carisma de Cusack para falar com o espectador, literalmente. Ele passa o filme todo olhando para a câmera e falando de seus relacionamentos que não vingaram. Ele conta o que aconteceu e o que acha dos fatos, enquanto o fato em si acontece. Isso é muito bom.


Jack Black é outro que está ótimo. Seu Barry é insano, que trata mal clientes que não tem um bom gosto musical.E quando ele canta uma música de Marvn Gaye é demais.


É uma comédia romântica de baixo orçamento, baseada  no livro High Fidelity  de Nick Hornby. Ela se torna, junto de “(500) Dias com Ela”, meus filmes preferidos sobre esse assunto. Esse é meu Top 2.


“In a minute!”


Se você se interessou pelo filme,  adquira o livro no qual ele foi baseado( eu indico, muito bom):


quarta-feira, 17 de novembro de 2010

Harry Potter e a Ordem da Fênix

“Eu não sou fraco!”


Após o acontecimento trágico do filme anterior, Dumbledore é chamado para dar explicações ao Ministério da Magia. Afastado, o mesmo Ministério começa a interferir em Hogwarts, nomeando uma Alta Inquisidora, Umbridge Dolores, para ficar de olho no colégio e desmoralizar Harry. Enquanto isso, Voldemort começa a se movimentar e recrutar antigos aliados. O bruxo, vendo o perigo iminente, passa a ensinar os amigos a se defenderem.


Mais uma mudança de diretor. Sai Mile Newell do quarto filme e entra David Yates, que emprega sua direção logo de cara. Nem parece filme do Harry Potter. O enquadramento diferente, uma maior movimentação da câmera, o susto causado logo no inicio. O bruxinho cresceu.


De todos, o quinto filme é, de longe, o com tom mais sombrio da série. O perigo está por todo lugar, os heróis sangram, sofrem. Esqueça aquele mundo mágico e meio dos primeiros filmes, esqueça os jogos de quadribol. A situação é feia, e o filme demonstra isso.


Das adições de elenco, as únicas que merecem ser ressaltadas são: a comensal Bellatrix Lestrange, com seu jeito estranho interpretado por Helena Bonham Carter. A outra é Imelda Stauton como a grande vilã do filme Dolores Umbridge. Sua vozinha, seu modo de andar, suas ações. Tudo contribui para criar asco a personagem.


Harry Potter e a Ordem da Fênix começa a encaminhar a saga para o fim. De longe, o filme mais adulto dos seis até agora lançados.


“Silence!”


Se você se interessou pelo filme, o adquira pela imagem abaixo:


terça-feira, 16 de novembro de 2010

Harry Potter e o Cálice de Fogo

“O Torneio Tribuxo!”


É um novo ano em Hogwarts. E dessa vez será o palco para o famoso Torneio Tribuxo, onde um aluno de cada uma das três maiores escolas mágicas se enfrentam em desafios que podem ser mortais. Fleur Delacour representa Beauxbatons, Vitor Krum representa Durmstrang e Cedrico Diggory representa Hogwarts. Mas por algum acaso (ou não) Harry se torna o quarto competidor. Porém, algo de muito maligno ronda esse torneio e pode trazer tragédia consigo.


O quarto filme começa a trazer um tom mais sério e sombrio para os filmes, mesmo com momentos de escape, com humor e piadinhas.


Novos personagens são inseridos, como Olho-Tonto Moody e a jornalista Rita Skeeter. Robert Pattinson (Edward de Crepúsculo, após o ator sair da série) vive Cedrico. Mas a grande adição fica por conta de Ralph Fiennes. Ele personifica, dá rosto e trejeitos para Lord Voldemort.


Cada vez mais a saga do bruxinho começa a amadurecer. E O Cálice de Fogo segue por esse caminho. Cenas são deixadas de lado ( aparições dos Dursley e da senhora Weasley), o filme enfim pega uma censura nos Estados Unidos. O filme pega o anterior e começa a dar um tom mais sombrio a franquia.


“Harry!”


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