Translate / Traduza

English French German Spain Italian Portuguese Japanese Chinese Simplified

Especial Harry Potter

Confira as críticas de todos os filmes.

Cilada.com

Mais uma série levada aos cinemas.

Transformers 3 - O Lado Oculto da Lua

Consegue ser melhor que o segundo?

Carros 2

O escorregão da Pixar.

Estreias da Semana

Confira as estreias de 8 de julho.

Alphaville 2007 d.C.

Um cowboy no meio de São Paulo.

A Guerra dos Tronos

O inverno está chegando...

Quinta Musical - 14 de julho

Voltando a programação normal, com três músicas.

No More Heroes 2

Uma continuação que melhora em diversos aspectos.

Mostrando postagens com marcador Adaptação. Mostrar todas as postagens
Mostrando postagens com marcador Adaptação. Mostrar todas as postagens

segunda-feira, 18 de abril de 2011

Eu Sou o Número Quatro - Crítica

“Estão nos caçando, um por um.”


Número 4, agora conhecido como John Smith, é um dos últimos sobreviventes do seu planeta natal, Lorien. Vagando de cidade em cidade com seu protetor Henri, eles tentam sobreviver e passarem despercebidos, enquanto que outros alienígenas, chamados mogadorianos, os perseguem. O Número 1, o 2 e o 3 foram mortos. John é o próximo.


Quando o filme começou a ser produzido, o livro em que é baseado ainda nem havia sido lançado. Sendo assim, a trama do filme é boa e atraí a atenção, mesmo sendo um bocado simples e sem nenhum aprofundamento. E isso é um pouco de se estranhar, uma vez que o filme tem pitadas de ficção científica.


Agora, comparando com o livro, a história no cinema perde e muito o que acontece na sua contraparte escrita. Diversas situações são alteradas, personalidades de personagens. Tudo bem que é necessário haver uma adaptação para deixar um maior dinamismo nas telonas, mas algumas coisas (como as personalidades) poderiam ser mantidas.


Os efeitos visuais são competentes ao que prometem. E são muito bem feitos. Os poderes utilizados, a luta das criaturas, o carro sendo levantado. É tudo muito bem feito pelas mãos da ILM.


Eu Sou o Número Quatro tem pitadas de ação, de aventura, de romance e de ficção cientifica, mesmo que ele não se fixe em algum a maior parte do tempo. As cenas de ação são boas, os atores competentes e ao final do filme, fica o gostinho de querer continuar a acompanhar a aventura.


“I am Number Four.”


I am Number Four, Ação/Aventura/Ficção Cientifica, EUA 2011. Direção: D.J. Caruso. Elenco: Dianna Agron, Timothy Olyphat, Tersa Palmer, Alex Pettyfer.


Está afim de ganhar o livro Eu Sou o Número Quatro? Veja como no link.

quarta-feira, 23 de março de 2011

Não Me Abandone Jamais

“Os alunos de Hailsham são especiais.”


Kathy, Tommy e Ruth são três amigos que vivem num mesmo internato. Kathy é apaixonada por Tommy, mas esse se envolve com Ruth, justamente a melhor amiga da primeira. Juntos, os três crescem e chegam à vida adulta, envolta de sentimentos e de um inevitável destino que os três compartilham.


Vendo a primeira vista, o roteiro do filme parece ser mais um daqueles dramas românticos. Mas com certeza não é. Ele é de uma profundidade impar. E o caminho que ele segue é mais imprevisível ainda. Por isso o bom é ir assistir ao filme sabendo pouco, para não estragar o que o filme reserva. Mas fica a dica: ele tem um pé na ficção científica.


Mas não é filme para todos. É preciso ir de cabeça aberta e aceitar o que o filme propõe. E aí sim poder embarcar na jornada com esses três. Mas é uma jornada triste, e tudo no filme remete à essa melancolia: cenários, figurinos, os próprios personagens, passiveis do destino que os espera.


O trio principal é interpretado por Keira Knightley (Ruth), Carey Mulligan (Kathy) e Andrew Garfield (Tommy). Keira interpreta uma garota arrogante, que imita o que vê e que sempre quer o que sua amiga quer. Carey é a garota quieta, que não conversa com ninguém e que demonstra suas emoções mais pelo olhar. E Garfield é o garoto de bom coração mas que explode em acessos de raiva.


O filme podia ser dividido em duas partes: a parte muito boa e a parte dispensável. A parte boa leva a pensamentos, questionamentos, dúvidas a cerca da vida, morte, seus valores e muito mais. A parte dispensável é a romântica que, mesmo sendo boa, poderia ser deixada de lado para mais contemplação.


É um filme triste, melancólico, que faz com que pensemos sobre o real valor da vida e da morte. Você tem que ir disposto a ver o filme e se entregar para o que ele propõe. Baseado num livro de Kazuo Ishiguro de mesmo nome ( e considerado pela Revista Time como o melhor da década). Um filme triste, singelo, belo e pensativo.


“My name is Kathy H.”


Never Let Me Go, Drama/ Ficção científica, EUA/ Reino Unido 2010. Direção: Simon West. Elenco: Carey Mulligan, Keira Knightley, Andrew Garfield, Charlotte Rampling

sexta-feira, 18 de março de 2011

Jogo de Poder

“Na minha opinião...”


Valerie Plame é uma agente da CIA que, dentre suas investigações, há a de provar a existência de armas nucleares no Iraque. Pra isso, ela conta com a ajuda de seu marido, Joseph Wilson, um diplomata. Ele, com sua experiência no Níger se mostram úteis para a investigação. Pouco tempo depois, Joseph e Valerie deduzem o mesmo: não há armas nucleares.


Mas o poder público decide passar por cima da CIA e usando como argumentos as inexistentes armas, inicia a guerra. Joseph então apresenta sua versão no New York Times. Isso gera um ato do poder público: revelar o que Valerie faz ao público.


Toda a história do filme é baseada em fatos reais. Todos os acontecimentos narrados no filme, os personagens, realmente existem. O filme é uma adaptação de dois livros, um feito pelo Wilson, A Política da Verdade, e o outro pela Valerie, Jogo de Poder.


O diretor é Doug Liman, o mesmo de filmes como A Identidade Bourne e Sr. e Sra. Smith, filmes que, no geral, apresentam boas doses de ação e feitos para o grande público. Esse filme, um drama com um fundo político, se torna o mais sério de Doug. Mas nem por isso ele é ruim.


A história é bem conduzida pelos atores, principalmente Naomi Watts como Valerie e o sempre ótimo Sean Penn como Joseph Wilson. Penn demonstra um marido obcecado pelo certo, que não mede esforços para mostrar ao mundo que o que está acontecendo é uma grande injustiça.


Não é um filme que irá agradar ao grande público aqui no Brasil. Se você gosta de uma boa história, com contornos políticos, assista. É ótimo. Mas se não, você só vai reconhecer a música que abre o filme (Clint Eastwood) do Gorillaz.


“I don´t have a breaking point.”


Fair Game, Drama,  EUA 2011.Direção: Doug Liman. Elenco: Naomi Watts, Sean Penn, Thomas McCarthy, Brooke Smith, Ty Burrell, Sam Shepard

sexta-feira, 11 de março de 2011

Doce Vingança

“Não pisque.”


Jennifer Hill é uma escritora que está prestes a escrever seu último romance. Para isso, ela aluga um chalé afastado de tudo e todos para se focar no livro. No meio do caminho, ela se perde e para num posto de gasolina. Lá, três homens a acham bonita. Quando um deles tenta cantar ela, ela o assusta sem querer e vai embora. Sentindo-se desdenhados pela garota, esses três, junto com outros dois, vão até o chalé onde ela está para darem uma lição na garota “mimada”.


Doce Vingança é um remake de um controverso filme de 1978 chamado I Spit on Your Grave (que no Brasil ficou como A Vingança de Jennifer). O filme original gerou polêmica pelo fato de ser muito violento e pelo fato do filme ter sido censurado nos Estados Unidos e em outros países. Mas essa censura apenas deixou o filme como um cult do terror.


E aqui estamos em 2011 com o filme sendo lançado nos cinemas brasileiros. A atriz que faz Jennifer é Sarah Butler, que fez a série CSI Miami. Ela faz a moça que vai sofrer na mão daqueles rapazes para depois, voltar para se vingar. Ela é competente no que o papel pede. O único que está bem no papel que faz é Tracey Walter, mesmo ele aparecendo bem pouco.


O diretor Steven R. Monroe até consegue criar certos momentos de tensão. Mas o problema é que as cenas que a tensão devia prevalecer, muitas pessoas na sala foram tomadas por risos. E isso, com certeza, não era o que o diretor queria.


O filme não chega nem a ser de terror, pois não dá medo em momento algum. Você vai ficar sentado apenas vendo o que eles fazem com a mulher, de uma forma bem crua. E depois ela voltando para se vingar deles, com requintes de crueldade.


Esse remake, no final das contas, se mostra desnecessário. O que causava espanto e nojo no passado, hoje em dia não é mais tão chocante assim. Fique com o original.


“Please, please.”

sexta-feira, 25 de fevereiro de 2011

Bruna Surfistinha

“Meu nome é Raquel.”


Raquel Pacheco é uma garota que está infeliz com a vida que leva e decide fugir de casa. Sozinha, ela começa a trabalhar numa casa de prostituição.  Com o tempo, sua fama começa a crescer e surge Bruna Surfistinha.


O filme é uma adaptação do livro O Doce Veneno do Escorpião (best-seller da própria Raquel, que vendou uma grande tiragem e foi traduzido para mais de 10 linguas). Enquanto o livro (que eu considerei bem aquém do esperado) intercala entre a história da Raquel adolescente com a história da Bruna prostituta, no filme ele mostra só o começo da história dela adolescente para, em seguida, se focar totalmente na transformação na Bruna.


É um filme nacional de drama, que foge dos clássicos filmes sobre comédia e favelas. Aqui mostra a trama de uma garota se transformando em mulher, com direito a muita nudez. Deborah aparece sempre mostrando os peitos, relance de nudez, mas nunca algo muito explícito. Há bastantes cenas de sexo à la Sexytime, com muito roça roça, mas sem mostrar os ditos cujos.


Deborah Secco interpreta bem o amadurecimento, a mudança de uma garota para uma mulher. A cena em que ela faz o seu primeiro programa é a mais “forte” do filme. Ainda sem saber o que fazer e se quer aquilo mesmo, ela é jogada na cama e Cassio Gabus Mendes começa a transar come ela. E a câmera está apenas focada na cara dela e Deborah está olhando fixamente para a câmera, o que mostra a raiva dela fazendo aquilo.


Antes de ser um filme sobre sexo e a prostituição, é um filme de uma garota perdida na vida. Que não sabe o quer, que a fez chegar ali. É um filme sobre encontrar quem realmente ela é. E é o primeiro filme do diretor Marcus Baldini, e bom, ele estreou muito bem. Filme bem conduzido e sem momentos que cansam.


Não é de todo um filme ruim. É competente no que propõe, mesmo alterando diversos fatos presentes no livro( tem um cena que provem das páginas pretas , se você leu, entenderá o que eu quis dizer) e tornando a Bruna mais como uma vitima da situação do que alguém que quis aquilo mesmo. Só uma recomendação: não é um filme pra se ver com a família (e a classificação indicativa é de 16 anos).


“O que você quer, projeto de periguete?”

segunda-feira, 21 de fevereiro de 2011

127 Horas

“Ops.”


Aron Ralston é um alpinista que sai por aí para andar, escalar, correr, pedalar em vários cantos dos Estados Unidos. Numa dessas viagens, porém, ele teve seu antebraço direito preso por uma rocha que se descolou. Tentando sobreviver a qualquer custo, ele usa de qualquer forma para tentar sair dali.


A história é baseada no livro do próprio Aron, que passou mais de cinco dias preso, sem ninguém saber que ele estava ali e tendo que racionar a pouca comida e água que ele tinha e tendo como forma de sair dali a maneira mais desesperadora.


Danny Boyle, diretor de Trainspotting e do vencedor do Oscar Quem Quer Ser Um Milionário?, alterna o longa com Aron tentando sair dali, ele conversando com a filmadora e ele tendo flashbacks de momentos da vida dele.


E essa divisão acaba enfraquecendo um pouco o filme. As cenas com Aron tentando mover a pedra, fazendo força, fazendo de tudo para sobreviver são o ponto alto do filme. Quando Boyle começa a cortar freneticamente, colocando flashbacks e ele conversando com a câmera (não que sejam ruins) acabam cortando o clima tenso, infelizmente.


James Franco (de Homem Aranha e Comer, Rezar, Amar) consegue carregar tranquilamente o filme. Numa história em que se baseia somente em sua atuação para funcionar, o ator convence como um ser humano que gosta de viver e a empolgação, com ele conversando com as garotas no começo da trama, pedalando e caindo do chão. Pra logo depois ele mostrar que também consegue ser sério e pensar antes da fazer algo com aquela rocha o prendendo.


O filme concorre a seis Oscar: Melhor Canção Original, Melhor Trilha Sonora, Melhor Montagem, Melhor Roteiro Adaptado, Melhor Ator e Melhor Filme. Merecida mesmo, eu considero apenas pela atuação do Franco. Mas ele provavelmente não levará, uma vez que está disputando com Colin Firth, de O Discurso do Rei.


A cena que tanto falam e que chegou a causar desmaios e vômitos é tensa e agoniante, mas não para chegar a tanto.E a cena que mostra a extrema sede que Aron tem com recortes de diversas propagandas de bebidas é bem feita. É um filme bom, mas que poderia ser melhor se Boyle se foca-se na parte em que ele fica preso. Melhor opção para essa semana.


“Scooby-Doo.”

sexta-feira, 18 de fevereiro de 2011

Besouro Verde

“O albatroz laranja?”


Britt Reid é um milionário que acaba de perder seu pai. Sem ter muito que fazer, ele decide combater o crime, mas fingindo ser um bandido. Para isso, ele conta com o chofer Kato, que sabe fazer um café delicioso, além de criar armas e se um exímio lutador.


Besouro Verde(The Green Hornet) surgiu primeiramente no rádio em 1936, interpretado pelo ator Al Hodges. Trinta anos depois, em 1966, surgiu a série de TV, com Van Williams como Britt/Besouro e Bruce Lee, o grande destaque da série, como Kato. O problema é que a série acabou sendo ofuscada pelo seriado do Batman e foi cancelada.


Mas então surge a vontade de criar uma nova versão para os cinemas. E com ela, diversos problemas. O troca-troca de diretores, Seth Rogen como Britt, a procura de um novo “Bruce Lee” para o papel do Kato.


O filme acabou ficando nas mãos de Michel Gondry, diretor dos estranhos, mas ótimos, filmes Rebobine Por Favor e Brilho Eterno de Uma Mente sem Lembranças. Mas aqui ele não faz nada estranho e tão pouco ótimo. A forma como é conduzido o filme, as cenas de ação que deveriam empolgar, não empolgam.


O roteiro ficou a cargo de Evan Goldberg e do próprio Seth Rogen, mas também não convencem. A motivação para Britt se tornar o Besouro e combater o crime é uma grandíssima furada, a forma como ele contrata Lenore (Cameron Diaz) para ser sua secretária é de dar vergonha e as cenas de ação são inverossímeis, ainda mais o combate final.


Os atores também não funcionam. Seth Rogen faz o papel bonachão que ele sempre faz, mas agora como um herói e não um maconheiro, Cameron Diaz não faz falta alguma ao filme, Jay Chou está lá só para bater. O único ator bom é Christoph Waltz tentando fazer o vilão, e a ponta surpresa de James Franco.


É um filme que vai levar o pessoal ao cinema. Mas o resultado não é tão bom assim. Ação não empolga, a comédia não diverte (salvo aqui algumas falas, eu vi dublado, que ficarem até boas). O 3D é totalmente desnecessário, mas está ai apenas para juntar mais dinheiro para o estúdio.


Tinha até potencial para ser bom, mas não passa de dispensável.


“We can be heroes.”

Twitter Delicious Facebook Digg Stumbleupon Favorites More