“Na minha opinião...”
Valerie Plame é uma agente da CIA que, dentre suas investigações, há a de provar a existência de armas nucleares no Iraque. Pra isso, ela conta com a ajuda de seu marido, Joseph Wilson, um diplomata. Ele, com sua experiência no Níger se mostram úteis para a investigação. Pouco tempo depois, Joseph e Valerie deduzem o mesmo: não há armas nucleares.
Mas o poder público decide passar por cima da CIA e usando como argumentos as inexistentes armas, inicia a guerra. Joseph então apresenta sua versão no New York Times. Isso gera um ato do poder público: revelar o que Valerie faz ao público.
Toda a história do filme é baseada em fatos reais. Todos os acontecimentos narrados no filme, os personagens, realmente existem. O filme é uma adaptação de dois livros, um feito pelo Wilson, A Política da Verdade, e o outro pela Valerie, Jogo de Poder.
O diretor é Doug Liman, o mesmo de filmes como A Identidade Bourne e Sr. e Sra. Smith, filmes que, no geral, apresentam boas doses de ação e feitos para o grande público. Esse filme, um drama com um fundo político, se torna o mais sério de Doug. Mas nem por isso ele é ruim.
A história é bem conduzida pelos atores, principalmente Naomi Watts como Valerie e o sempre ótimo Sean Penn como Joseph Wilson. Penn demonstra um marido obcecado pelo certo, que não mede esforços para mostrar ao mundo que o que está acontecendo é uma grande injustiça.
Não é um filme que irá agradar ao grande público aqui no Brasil. Se você gosta de uma boa história, com contornos políticos, assista. É ótimo. Mas se não, você só vai reconhecer a música que abre o filme (Clint Eastwood) do Gorillaz.
“I don´t have a breaking point.”
Fair Game, Drama, EUA 2011.Direção: Doug Liman. Elenco: Naomi Watts, Sean Penn, Thomas McCarthy, Brooke Smith, Ty Burrell, Sam Shepard
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