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terça-feira, 1 de março de 2011

Coluna Livristica: Maus

“Melhor mesmo esquecer.”


Atrás de memórias, acompanhamos a vida do pai de Art Spiegelman, Vladek. Vemos desde sua adolescência e seu casamento na Polônia antes da Segunda Guerra começar até quando é preso e obrigado a trabalhar em Auschwitz.

Dividido em duas narrativas: o presente, com o filho coletando as memórias do pai para transformar no livro e o passado, com os acontecimentos vividos por Vladek. O autor da obra, Art, utilizou-se dos quadrinhos para narrar a história. E o fato de contar também como a mesma é escrita, isso faz com que Maus flerte com a metalinguagem.


Maus retrata as pessoas como animais, como numa típica fábula, mas nem de longe Maus quer se tornar uma. Poloneses viram porcos, franceses viram sapos, americanos viram cachorros, peixes são os britânicos, ursos são os russos e as renas são os suíços. Nazistas e judeus viram, respectivamente, gatos e ratos, uma alusão muito clara ao caçador e a caça.

Os nazistas comparavam os judeus a ratos, talvez aí o fato de que esses sejam representados como ratos na hq.


A história é toda em preto e branco, com um traço não tão certo, mais tremido, mais rabiscado. E é um tanto quanto simples os personagens, os lugares representados.

(Curiosidades: Maus significa rato em alemão e ganhou o Prêmio Pulitzer.) É uma grande obra de quadrinhos e de literatura. Uma obra biográfica que merece ser conferida.

“...Artie...” 

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1 comentários:

Apesar do fato de ser uma HQ, a seriedade e a profundidade com que a história é contada, somadas às ilustrações simples e ao mesmo tempo cativantes prendem o leitor de tal forma que não é de se admirar que a obra tenha ganhado o prêmio Pulitzer e tenha se tornado referência quando o assunto é o Holocausto judeu. Excelente.

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