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quarta-feira, 30 de março de 2011

Dead Space 2

E a Jogatina retorna ao blog.
Dessa vez o game escolhido é de terror de primeira: Dead Space 2.

A periodicidade dessa coluna é prevista para uma vez por mês (toda ultima quarta do mês), mas pode demorar um pouco mais, dependendo do game.

Então pegue sua arma, prepare para desmembramentos e confira.







“Eles significam algo, Isaac!”

Dead Space 2, 2011, Eletronic Arts, Terror
Para PS3, Xbox 360 e PC


Três anos se passaram desde o final de Dead Space. Isaac Clarke foi resgatado e está preso numa ala psiquiátrica de uma grande nave de colonização. Após sair de uma sessão de treinamento, Isaac se dá conta que o local foi, assim como em Ishimura, tomado pelos necromorphs. E ele terá que sobreviver a tudo isso novamente.


O game é muito melhor que o original, mas o primeiro não perde o seu brilho. Dead Space surgiu numa época em que games de survival horror estavam em baixa na nova geração. O game, quando foi anunciado pela EA, não foi levado muito a sério. Mas para a surpresa de todos, o game conquistou muitos fãs (eu dentre eles) e a franquia ganhou status. E vieram diversos produtos: filmes animados, games para Wii. E tudo isso foi expandindo a história do game.


E então vem Dead Space 2. Logo de cara,  a principal mudança é que, agora, Isaac tem voz. No primeiro game, ele não tinha voz, era um personagem-mudo que você não via o rosto. Esse recurso era utilizado para fazer você se tornar o próprio Isaac (algo como Link nos games da série Zelda). No 2, ele ganha voz, um rosto e isso faz com que ele tenha uma história, tenha um propósito. E isso agrega muito ao game, pois faz com ela fique mais importante para quem joga.


A tensão, o medo criado pelo game é sensacional. Chega a ser mais assustador que o primeiro, uma vez que nunca fica previsível de onde vêm os monstros, o som deles pelos corredores, o sangue nas paredes e no chão, o canto que fica escuro. Isso tudo gera uma grande sensação de insegurança.


A jogabilidade pouco mudou. Continua basicamente com os mesmos comandos do primeiro e com o tempo, as coisas ficam intuitivas. O HUB (vida, munição, energia) não fica visível direto na tela, com exceção da vida, que se encontra nas costas do protagonista. Quanto você tem de munição é mostrado na própria arma quando você mira, o que você tem no inventário aparece quando se aperta um botão e um holograma sai do peito da armadura. E detalhe: não dá pra pausar enquanto se vê o inventário. E o bom é que tudo isso é natural no contexto do game.


Durante a história, diversos momentos surgirão de tirar o fôlego. E tudo isso em uma nave gigantesca, que alterna entre cenários abertos (e momentos de ação e de lógica) com outros mais fechados e claustrofóbicos (e consequentemente, mais assustadores). A gravidade zero também é feita e legal de se jogar, mesmo que em certos momentos você se perca.


Cheio de sustos, desmembramentos,  uma trama bem feita, violência à granel (seja nas mortes dos necromorphs ou nas de Isaac),  com mais de 10 horas de duração, diversas armas, armaduras e upgrades para se fazer, várias dificuldades, ótimos gráficos, um som muito bem feio e aterrorizador, gráficos bem feitos e um modo multiplayer dispensável, Dead Space 2 é um game muito bom e obrigatório para os fãs desse gênero.


Mas não é recomendado para pessoas de coração fraco. A tensão e o medo podem fazer ainda mais mal a essas pessoas. E uma dica: jogue de madrugada, sozinho, com todas as luzes apagadas e com fone de ouvido. Aprecie uma imersão aterrorizadora.


 “Make us whole!”


Se você se interessou pelo game, adquira abaixo pela imagem:


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