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sexta-feira, 18 de fevereiro de 2011

Besouro Verde

“O albatroz laranja?”


Britt Reid é um milionário que acaba de perder seu pai. Sem ter muito que fazer, ele decide combater o crime, mas fingindo ser um bandido. Para isso, ele conta com o chofer Kato, que sabe fazer um café delicioso, além de criar armas e se um exímio lutador.


Besouro Verde(The Green Hornet) surgiu primeiramente no rádio em 1936, interpretado pelo ator Al Hodges. Trinta anos depois, em 1966, surgiu a série de TV, com Van Williams como Britt/Besouro e Bruce Lee, o grande destaque da série, como Kato. O problema é que a série acabou sendo ofuscada pelo seriado do Batman e foi cancelada.


Mas então surge a vontade de criar uma nova versão para os cinemas. E com ela, diversos problemas. O troca-troca de diretores, Seth Rogen como Britt, a procura de um novo “Bruce Lee” para o papel do Kato.


O filme acabou ficando nas mãos de Michel Gondry, diretor dos estranhos, mas ótimos, filmes Rebobine Por Favor e Brilho Eterno de Uma Mente sem Lembranças. Mas aqui ele não faz nada estranho e tão pouco ótimo. A forma como é conduzido o filme, as cenas de ação que deveriam empolgar, não empolgam.


O roteiro ficou a cargo de Evan Goldberg e do próprio Seth Rogen, mas também não convencem. A motivação para Britt se tornar o Besouro e combater o crime é uma grandíssima furada, a forma como ele contrata Lenore (Cameron Diaz) para ser sua secretária é de dar vergonha e as cenas de ação são inverossímeis, ainda mais o combate final.


Os atores também não funcionam. Seth Rogen faz o papel bonachão que ele sempre faz, mas agora como um herói e não um maconheiro, Cameron Diaz não faz falta alguma ao filme, Jay Chou está lá só para bater. O único ator bom é Christoph Waltz tentando fazer o vilão, e a ponta surpresa de James Franco.


É um filme que vai levar o pessoal ao cinema. Mas o resultado não é tão bom assim. Ação não empolga, a comédia não diverte (salvo aqui algumas falas, eu vi dublado, que ficarem até boas). O 3D é totalmente desnecessário, mas está ai apenas para juntar mais dinheiro para o estúdio.


Tinha até potencial para ser bom, mas não passa de dispensável.


“We can be heroes.”

5 comentários:

Crítica muitíssimo bem feita.
O fato de ter visto dublado acaba nem influenciando tanto.
Gostaria de saber o que as pessoas tem tanto contra dublagem...se você algum dia fizesse um post sobre o assunto eu gostaria muito.

Mas enfim, parabéns pelo trabalho feito e continue assim.

Trolls adoram não se identificar.

Por que você não proíbe comentários de anônimos? Seria bem melhor e daria mais credibilidade à quem comenta.

Sem mais.

Eu vi o film e concordo com vários dos seus pontos. O filme realmente não funciona tão bem. E me incomodou muito o Seth.

Que diferença faz se o comentário é anônimo ou não? O que importa é o comentário. Ao colocar o nome "Paul" você acha que se identifica? Paul de que? Cadê sua foto? Existem milhões de Paul no mundo. Seu comentário é tão sem identificação quanto um comentário anônimo! Ah, e meu nome é Marcelo. E aí, fez alguma diferença?

Discordo contigo, vcs assistem filmes dublados e querem sentir alguma empolgação dos atores?? assistindo filmes dublados vcs ficam limitados à interpretação de um dublador e não ao ator... Assista legendado e veja se vc não vai rir, não estou falando que é um dos melhores filmes de 2011, é um filme mediano de ação e bom de comédia...

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