“Eu comecei uma piada.”
Micky Ward é um promissor lutador de boxe, mas que vive à sombra do seu irmão mais velho, Dicky Eklund, famoso por ter derrubado Sugar Ray no passado. Enquanto Dicky vai se afundando no crack, Micky tenta evoluir, deixar de lado uma família que não dá a ele a mesma atenção que ao irmão.
O filme têm sete indicações ao Oscar: melhor montagem, melhor roteiro original, melhor atriz coadjuvante (Melissa Leo e Amy Adams), melhor ator coadjuvante (Christian Bale), melhor diretor e melhor filme.
E é visível porque das indicações, em especial a de Bale. O ator se entrega ao personagem problemático, que vive de memórias passadas e que agora é uma vergonha para a cidade. O ator chegou a perder peso para o papel (o que não é novidade, pois ele vive ganhando e perdendo peso para seus personagens).
O roteiro, mesmo sendo clichê com sua história de família problemática e drogas, é sim muito bom. Logo no começo do filme é informado que é baseado em fatos reais.
De resto, todo o elenco de apoio está muito bom, principalmente as duas indicadas ao Oscar: a bela Amy Adams, que faz a namorada de Mark Wahlberg (Micky), e Melissa Leo como a mãe de Dicky e Micky.
Confira no cinema. É um belo filme, que tem algumas cenas de boxe, mas onde o que prevalece é o drama.
“Break his hand!”
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