Querido John

"Mas agora tenho dois pequenos buracos em mim"

Querido John (Dear John, 2010) mostra a história de John (Channing Tatum) e Savannah (Amanda Seyfried), um casal que se conhece numa praia e se apaixonam. Eles vivem duas semanas de um grande amor, que conta inclusive com o clichê beijo na chuva. Uma maravilha. Porém, por ser soldado, John tem que retornar ao serviço e Savannah à faculdade. Mas os dois prometem se corresponder sempre, para depois retornarem o amor. Mas nesse meio tempo, ocorre o atentado às Torres Gêmeas, que faz John continuar em serviço. E isso acarreta em consequências para o relacionamento dos dois.

Os atores entregam fracas atuações. Amanda até tenta, mas não convence muito. Richard Jenkis(indicado ao oscar por “O Visitante”), o pai de John, entrega uma belíssima atuação de um pai autista.Agora Tatum é um horror, não tendo praticamente nenhuma expressão facial.

O roteiro é baseado em um livro do escritor Nicholas Sparks (o mesmo de Diário de Uma Paixão). Sparks tem uma facilidade de lidar com histórias românticas e que são tocantes. O filme, por sua vez, consegue apresentar isso.

O filme tem suas qualidades e merece ser visto. Ele consegue prender o expectador do início ao fim (e isso conta muito para mim) Veja e não se arrependa.

"Coins"

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Fúria de Titãs

“Chegou a hora dos mortais pagarem”

Fúria de Titãs (Clash of the Titans,2010) mostra a história de Perseu, que tem sua família morta por um Deus e busca vingança contra ele.Mas para isso, ele terá que entrar em uma perigosa missão que colocará homens contra deuses.

Esse filme é uma refilmagem de um filme com mesmo nome de 1981, de Ray Harryhausen. Eu não assisti ao original, mas sei que uma coisa básica que mudaram em relação de um para o outro é que, no original, a motivação de Perseu era o amor e nesse, é a vingança. Não sei porque mudaram, talvez para deixar mais atual? Não sei ao certo. Mas ficou bom.

O filme tem cenários belos, bons efeitos visuais. As batalhas são frenéticas e muito boas, com alguns momentos de alivio cômico nelas.Harpias, Medusa, Kraken. Todos são muito bem feitos (menção para o Kraken, que é monstruoso).

Porém nem tudo são flores. O diretor Louis Leterrier leva o filme com uma certa preguiça, entregando atores que interpretam personagens insonsos, como o próprio Perseu (Sam Worthington, que já foi um exterminador e um navi, agora é um semi-deus) que tem sempre a mesma cara, caretas. Mas nem tudo está perdido. Liam Neeson (Zeus) e Raplh Fiennes (Hades) são competentes como sempre.

Bom, é um filme que empolga nas cenas de ação. Pra quem joga e gosta de God of War, também é um prato cheio (mas sem tanta sanguinolencia). Vale a pena ver (talvez mais que Robin Hood). Mas veja em 2d (como eu) e não em 3d, já que todas as criticas estão detonando o filme nesse formato.

“RELEASE THE KRAKEN”

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Robin Hood

“Significa nunca desista...”

Nessa semana chegou o novo Robin Hood (2010) dirigido por Ridley Scott com Russel Crowe. Nessa versão, sob um novo ângulo, é contada a história de Robin Longstride (Russel), que é um dos arqueiros do rei Ricardo Coração de Leão. Eles estão voltando para a Inglaterra após um período de Cruzadas. Robin acaba sendo preso juntamente com seus amigos Allan A’Dayle (Alan Doyle), Will Scarlet (Scott Grimes) e João Pequeno (Kevin Durand). Com um acontecimento, eles fogem e são envolvidos em uma trama de traição.

Essa é a sinopse do novo Robin. Caso você seja conhecedor do personagem, percebeu que não é citado em momento algum a floresta de Sherwood, os órfãos e o famoso “roubar dos ricos para dar aos pobres”. E essa foi justamente a intenção de Scott e dos roteiristas. Eles quiseram retratar o início do personagem, seu “Begins”.

E é justamente ai que o filme peca, pois mostra um Robin que luta em frente das batalhas, utiliza machado, espada, faz discurso para soldados.E acontece uma grande serie de convêniencias em toda a história. Ele encontrar a rainha, chegar em um lugar onde há uma pessoa que sabe sua história, Lady Marion (Cate Blanchett) é uma exímia lutadora e tinha uma armadura...enfim...

Uma das coisas que salvam o filme são os momentos que aparecem os amigos de Robin, trazendo algumas vezes momentos cômicos. E uma coisa que não consegui tirar da cabeça foi ver João Pequeno e não lembrar do mercenário de Lost.

Russel Crowe entrega um Robin um pouco “fortinho”, em comparação com os antigos. Eu comentei com meus amigos no cinema que estava parecendo “O Senhor dos Aneis” , pois tinha o Legolas (arco e flecha), Gimli (machado), Aragorn (espada), além de Cate Blanchett.

Enfim...se quiser ir assistir vá.É um bom filme, mas não empolga e ainda dá um pouco de sono.

“Rise and rise again until lambs become lions”

Clube da Luta

"Se essa é a sua primeira noite no Clube da Luta, você tem que lutar”.

O filme dessa semana é Clube da Luta (Fight Clube, 1999). O filme trata da história de Jack (Edward Norton), um pessoa que não aguenta mais sua vida fútil e sem graça. Ele, em uma viagem, conhece Tyler (Brad Pitt), um vendedor de sabonete maluco que é anti-capitalista.   Juntos, decidem formar o Clube da Luta, um lugar onde homens vão para extravasar sua raiva, como uma psicanálise. Mas o clube começa a tomar proporções desastrosas.

O filme é um exercício mental. É uma critica escancarada ao capitalismo , ao consumismo. Tanto que na época que foi lançado, foi um filme bastante criticado. Há diversas nuances durante o filme que entregam o que é real e o que não é, se o que você está vendo é aquilo mesmo. Mas você está tão entretido com o enredo, com os personagens, que isso acaba passando meio que batido.

O diretor David Fincher leva o filme com maestria. Com um enredo bizarro, cenas de violência gratuitas, cenarios sujos , esteticamente mal feito. Mas tudo isso contribui para que o filme seja ainda mais apreciado. Hoje em dia ele é cult.

Um grande elenco, com Edward Norton fazendo um personagem conturbado, confuso que não sabe o que fazer. Brad Pitt faz um dos seus melhores papeis, um ser imprevisível em suas atitudes, ora sendo “bonzinho” ora sendo maluco e insano querendo mudar tudo ao seu jeito.

Enfim, Clube da Luta é filmaço que ficou e ficará marcado na história do cinema. Surgiu perto de uma virada de século, e aplicou um belíssimo soco no estômago da sociedade, mostrando que nem sempre o consumismo é tudo (mas também não do jeito que o filme mostra). Com um final imprevisível e espetacular, é um filme que vale a pena ter na estante e ser visto milhares de vezes.

“No fear. No distractions. The ability to let that that does not matter truly slide.”

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Homem de Ferro 2

“Is good be back”

 O que falar desse filme?? Sinceramente....é um filme bom pra caramba. Tipo, caramba mesmo. Acabei de sair do cinema e estou até agora embasbacado. Preciso assistir de novo. Mas antes vamos falar do filmaço.

Como pode se ver, é a continuação do sucesso de 2008. Esse mostra Tony Stark (Robert Downey Jr.) lidando com o fato de todo mundo saber que ele é Homem de Ferro, o surgimento de um vilão que consegue machucá-lo pra valer, mostrando que ele não é invencível, como pensava. E o filme vai se desenrolando....

Bom...o filme tem ótimas atuações, seja da Pepper Potts(Gwyneth Paltrow) ou James Rhodes (Don Cheadle que substitui  Terrence Howard), com a adição da  Natasha Romanov (Scarlett Johansson) Justin Hammer (Sam Rockwell) e Ivan Vanko (Mickey Rourke). Até Samuel Jackson aparece um pouco. Mas o destaque mesmo fica para Robert e seu impagável Tony. Ver ele na tela é demais, um grande ator que, na verdade, não está interpretando, já que é ele mesmo.

A trilha sonora merece um parágrafo a parte, pois conduz o filme muito bem. E poxa...é AC/DC CARAMBA!!!

O roteiro não é forçado nem nada e mostra um filme muito bom e coeso. E é possível ver que a Marvel quer mesmo fazer o filme dos Vingadores, uma vez que, além de Nick Fury e Viúva Negra em cena, há menção do escudo do Capitão América, do Incrível Hulk e do Thor.

Pode ser chover no molhado, mas é um Filmaço, com direito a F maiúsculo. Se você é fã de quadrinhos/Homem de Ferro vai ir à loucura com o filme. O filme entrega o que propôs, sem exagerar. Primoroso.

(ps: fique até acabarem os créditos)

“nice shot, kid!”

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