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terça-feira, 14 de junho de 2011

Coluna Livrística: Fernão Capelo Gaivota

Fernão Capelo é uma gaivota que, diferente das outras, não pensa só em sobreviver, passando todos os dias como se fosse um único, repetindo regulamente a mesma rotina. Sua maior paixão é voar e ele passa intermináveis momentos descobrindo novas maneiras de aperfeiçoar seu voo. Para um pássaro que está fadado a mesmice de uma vida que se limita a um ciclo sem fim, Fernão descobre como é difícil seguir seu sonho enquanto sua ‘sociedade’ o julga como o diferente e o condena por não seguir as regras. O problema é que essa busca sempre acontece seguindo o caminho contrário ao da correnteza e a gaivota só encontra críticas e restrições que acabam banindo-o do grupo.
Em vez da monótona labuta de procurar peixe junto dos barcos de pesca, temos uma razão para estar vivos! Podemos subtrair-nos à ignorância, podemos encontrar-nos como criaturas excelentes, inteligentes e hábeis. Podemos ser livres!”
Fernão Capelo Gaivota é uma alegoria (figura de linguagem que transmite um sentido sem utilizar a linguagem literal). Isso de dá principalmente na segunda parte do livro, quando Fernão transcende para uma sociedade onde todas as gaivotas compartilham sua paixão pelo voo. Ele compreende que um espírito não pode ser livre, verdadeiramente, se não tiver a capacidade de perdoar, entre outras coisas. E a vida que levava de dogmas, preconceitos e limitações fica para trás.
À medida que os dias se passavam, Fernão surpreendia-se pensando no tempo e na terra de onde viera. Se ele tivesse sabido que havia só um décimo, só um centésimo do que aprendera aqui, como a vida teria sido mais válida!”
Fernão Capelo Gaivota, escrito por Richard Bach, é divido em três grandes capítulos. É um livro pequeno, geralmente impresso em letras grandes e poucas páginas. Não tem enrolação ou moralismo, daquele que soa até falso para o leitor. Remete à simplicidade d’O Pequeno Príncipe. No meu caso, eu tive que ler em diferentes épocas da minha vida para realmente (tentar) entendê-lo. E garanto que, a cada vez lido, sua lição permanece tão ou mais importante quanto a última vez.
Fernão Gaivota nascera para ser instrutor, e a sua maneira de demonstrar o amor era dar um pouco da verdade que ele próprio descobrira a uma gaivota que apenas pedisse uma oportunidade para vislumbrar essa verdade.”
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