“Só meu pai me chama de número um.”
Segundo a sinopse, quarenta e três crianças foram geradas espontaneamente por mulheres que não aparentavam estarem grávidas. Dessas, sete crianças foram adotadas pelo Sir Reginald Hargreeves e formaram a Umbrella Academy, uma espécie de família de super-heróis com poderes bizarros.
Então acompanhamos a missão desse grupo primeiramente enfrentando uma Torre Eiffel descontrolada e depois pula uma década, mostrando o que aconteceu com todos, os caminhos que levaram. E o mundo precisa deles mais uma vez.
A título de curiosidade, o autor da hq é Gerard Way. Para quem não sabe, ele é o vocalista da banda My Chemical Romance. E, vejam só, ele consegue criar uma história legal e envolvente, mesmo que seja recheada de clichês.
E pra falar a verdade, esse é o único ponto ruim da hq, ao lado de alguns deslizes do roteiro: os clichês. Desde o surgimento misterioso das crianças (alusão à X-Men), passando pelo herói e líder nato que tem sua fortaleza da solidão (alusão ao Superman), incluindo um outro herói que tem seus métodos mais crus e quase não tem poderes (alusão ao Batman). Isso só pra citar alguns.
Mas tirando esse fator, é uma história interessante de se acompanhar, desde a introdução de cada um dos sete heróis até a ameaça que surge e que os obriga a se unirem novamente. É interessante de ler.
Os traços, os desenhos ficam por conta do brasileiro Gabriel Bá. E ele entrega uma identidade visual bem bacana e diferente. A hq tem sua própria personalidade visual e rendeu produtos como bonecos até.
The Umbrella Academy – Suíte do Apocalipse é o primeiro volume lançado no Brasil (o segundo já está à venda). Confira porque vale a pena. Recomendado.
“Toc, toc.”
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