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quarta-feira, 25 de maio de 2011

Mortal Kombat


“Get over here.”


O futuro está perdido. Sabendo disso, o Raiden do futuro resolve avisar ao seu eu do passado sobre o desastre que o torneio trouxe para a Terra e seus guardiães. Agora cabe ao Raiden do passado tentar corrigir os erros e salvar a humanidade.


Depois de se perder em uma série de continuações desanexas, spin-offs, matar personagens icônicos, trazê-los de volta e literalmente dar um fatality em toda a saga, os produtores resolveram dar um stop e repensar. Era preciso trazer o que consagrou a série nos seus episódios áureos: personagens que os jogadores gostavam e a violência/sanguinolência. E para tanto, apelaram para a clássica viagem no tempo. E isso funcionou.


Ao trazer esses elementos de volta, com um plantel de personagens clássicos e com uma e outra novidade, esse nono MK está de volta para fazer frente ao Street Fighter, como nos velhos tempos. Usando um gráfico realista e assim como SFIV, lutas em 2D em cenários em 3D. Os gráficos são bem trabalhados na Unreal Engine, com direito a roupas bem modeladas, hematomas que surgem e peles que se rasgam ao tomar golpes, o brilho e os cenários. O visual enche os olhos.


A jogabilidade é bem fluida e permite sequências de golpes e ataques especiais com facilidade (há a lista de todos os golpes quando se pausa o game). Mas usar a alavanca analógica dos controles torna essa tarefa um pouco mais complicada. É mais aconselhável utilizar o direcional ou um controle de árcade mesmo.


A grande novidade nessa versão, além da barra de especial que surge no canto inferior da tela, é o golpe “Raio-X”.  Utilizando toda a barra, o lutador executa um golpe violentíssimo no oponente, onde a câmera habilita o raio-x no momento do golpe e é possível ver os ossos se quebrando com o impacto do golpe. Esses golpes geram uma sensação de espanto que logo se torna prazerosa, quando cada personagem acerta um determinado local (cabeça, pulmão, virilha) e o raio-x mostra aquela área se desfazendo. Além de ser um golpe violento, é também estratégico e, se bem usado, pode virar uma partida.


Há diversos modos, desde os clássicos arcade e história até a torre dos desafios. O modo história é daqueles que alternam entre bons momentos e outros dispensáveis. Passando entre MK1 e MK3, mas num universo alternativo, a história é dividida em capítulos, onde cada capitulo equivale a um lutador. E entre cada luta há algumas animações. No geral, esse modo entretêm com suas 4, 5 horas de jogo. E um chefe final absurdamente difícil já no modo normal.


Uma das grandes novidades dentre os modos é a Torre dos Desafios. Essa torre é feita de uma série de andares, onde cada um equivale a um desafio especifico a ser vencido para acumular algumas moedas. É uma torre bem longa e bem viciante.


Essas moedas que são adquiridas tanto no modo história quando na torre são usadas para comprar o vasto conteúdo extra que o jogo tem: desde artes conceituais até fatalitys novos.


Mortal Kombat retorna com gosto aos velhos tempos, mas com uma roupagem nova. Violento e viciante, o game promete boas horas gastas em todos os modos. Com partidas em dupla e até trios, o nono game bate de frente com seu antigo rival Street Fighter e merece ser conferido.


Um grande p.s.: Quem tem a versão de Playstation 3 tem mais pelo que comemorar: além do suporte ao 3D, o game traz com exclusividade o Kratos, da série God of War, para batalhas. Extremamente violento e com direito até a um cenário próprio, Kratos é digno de estar no game.


“Finish him!”


Se interessou pelo game? Compre-o pelas imagens abaixo, para PS3 e Xbox 360.





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