“O amor é foda.”
O filme começa em 1945, com o fim da Segunda Guerra, e a partir daí ele passeia pelo tempo, ora indo para o futuro e ora para o passado, para mostrar a história dos pais de Paulo, desde o momento que se conhecem até quando passam a se distanciar. Além da história do próprio garoto, pequeno, jovem no colégio católico e for fim adulto. E tudo isso acompanhado pelo seu avô.
O grande ponto do filme é a ambientação. Casas, carros, roupas, cabarés, músicas, enfim, tudo no filme é meticulosamente cuidado para nso transportar àquela época antiga, bela e nostálgica.
Mas também é só isso. Tirando uma ou duas cenas do filme (principalmente as participações de Ary Fontana e Jorge Loredo como professores e as frases por eles ditas) o filme patina legal. Diversas cenas estranhas, closes em "almas", peitos aparecendo, peito sendo cortados,.
Pulos no tempo surgem de repente, muitos outras subtramas são inseridas ao longo da trama, como o melhor amigo de Paulo, que entra num dilema de ser gay ou não. Ai, do nada, ele some e sua história é esquecida.
Dentre todos os personagens, o melhor, sem sombra de dúvida, é o avô do menino, interpretado por Marco Nanini. Nos momentos em que ele aparece, quase sempre, o bom humor e a felicidade imperam no filme, com ele sempre dando algum conselho ou salvando o neto.
Pelo trailer, o filme prometia ser algo bom Pena que não chegue a tanto. O filme aborda muitos dramas e em poucos momentos vemos alguma felicidade. Suprema? Somente de Marco Nanini.
“Se não comeu, não paga.”