Duas ocasiões em especial fizeram esse mês ter duas dessa coluna. A primeira que é dezembro, então nada melhor que dois jogos analisados. A segunda é que é o primeiro game de Wii analisado: Donkey Kong Country Returns.
A periodicidade dessa coluna é prevista para uma vez por mês (toda ultima quarta do mês), mas pode demorar um pouco mais, dependendo do game.
Então pegue o wiimote e vá atrás das bananas.
O vulcão da ilha onde moram Donkey e Diddy entra em erupção. De dentro sai uma antiga tribo, que decidi roubar as bananas de DK, com ajuda dos animais da ilha, hipnotizados. Como Dk e Diddy não caem na hipnose, eles saem em busca das bananas e de quem ordenou tudo isso.
A história do jogo não é grande coisa. E bom, nunca foi o grande destaque dos games de DK. O que sempre foi legal eram as fases, os chefes, aqueles mapas, todo aquele conjunto da obra que deixava qualquer um feliz. Então Returns consegue manter essa formula de sucesso? – Não é bem assim que as coisas aconteceram.
Eles mexeram demais na nostálgica série clássica. A turma de DK desaparece aqui, somente o vovô aparece, sentado numa cadeira de balanço te vendendo itens. O mapa, que era sempre legal de controlar miniaturas dos heróis podendo andar livremente pelo cenário, em busca de alguma caverna escondida. Não tem nada disso nesse game. É linear o mapa, você vai do ponto A ao B. E ponto.
Os chefes também não são tão legais e em sua essência são bem fáceis de passar. E uma coisa que me irritou, em particular, profundamente foi o fato de tentar pegar as letras KONG durante a fase e morrer pra tentar, até que surge um porquinho rosa querendo mostrar o caminho pra mim. Tinha que ter como desabilitar essa função.
Outra coisa que fez falta: poder alterar entre Donkey e Diddy. A opção de só poder jogar com Donkey acaba frustrando um pouco, uma vez que nos antigos era necessário alterar entre um e outro para passar de um determinado ponto, que ora precisava de força, ora de agilidade.
Mas nem tudo é ruim em Returns. Afinal, é Donkey Kong! As fases (pelo menos alguma delas) são bem desafiadoras, como antigamente. As fases do carrinho nas minas são as mais nostálgicas e mais divertidas. Por outro lado, as fases novas com um foguete são extremamente frustrantes. Outra coisa frustrante: a falta de um mundo secreto.
É Donkey Kong e merece ser jogado. É um grande game pro Wii. Mesmo que não tenha aquela nostalgia toda de antigamente e falte aquela pitadinha de Rare na parada, você deve jogar. E que a Nintendo acerte em cheio numa possível continuação.
“Ah!”
3 comentários:
É primeira vez que vejo esse blog. Há coisas que eu não concordo com a review, o mapa não é linear (mas o DKC original era), o chefes são legais e não são nada fáceis de passar, somente um eu matei sem morrer, os mais dificies foram dos mundos Ruins, Cliff, Factory e (claro) Volcano. Você não é obrigado a usar o porco (vi ele várias vezes), bastar passar por ele sem apertar o +. Mas as fases do foguete e falta de um mundo secreto é realmente frustante.
Ps: Você realmente jogou o jogo? Ou viu videos?
It's me Anonimo, de novo. Na verdade tem uma mundo secreto sim. Fui agora no mundo (de uma fase) e apareceu esta mensagem: "You must discover eight rare orbs to taste the secrets of the golden temple"!
Ps (again): Você realmente jogou o jogo?
Joguei sim cara. Até o final, incluindo a única fase do mundo secreto. Eu me refiro ao fato de nos outros jogos terem um mundo INTEIRO secreto. E nesse game, uma única fase.
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