Guerra Civil

Já que nessa quarta não terá crítica de filme, fiquem com uma coluna nova no blog: Coluna Livristica. Aproveite e confira a crítica da hq abaixo e até a próxima.

Essa coluna será nos mesmos moldes da Sessão Random, ou seja, não terá uma periodicidade certa. Por serem livros e edições de quadrinhos de edições fechadas, levará um certo tempo para ler e escrever a crítica. 

“Maldita seja por fazer isso, Hill...”

Guerra Civil nos mostra humanos cada vez mais receosos com os atos dos super-hérois. Tudo começa quando  um grupo de hérois adolescentes, querendo aparecer, tentam capturar vilões mais poderosos que eles. Resultado: mais de 600 mortos, incluindo crianças. Esse é o basta: todos caem sobre os hérois e a lei de registro é colocada em prática, onde todos os hérois devem ser registrados, com sua identidade secreta.

Ai que ocorre o “racha” entre os super: Tony Stark (Homem de Ferro) levanta a bandeira dos que apoiam a lei, enquanto que, por incrível que pareça, Steve Rogers (Capitão América) se opõe e lidera os que são contra. Nisso, ocorre embates entre os dois lados.

Ai que está o grande destaque da obra: a imparcialidade. Os roteiristas não querem que você se você saiba apenas um lado, que você tome um dos lados sem saber o que se passa do outro. Aqui, você sabe dos motivos de ambos os lados, o que leva Tony a ser favorável e Steve ir contra.

Mas de qualquer jeito, você acaba tomando um dos lados (eu fiquei ao lado do Capitão) enquanto a história vai se desenrolando e você vai vendo as ações e medidas de ambos grupos. E quando você se dá conta, chega ao final da hq.

Além de um belo roteiro, há também os desenhos, que ficam acima da média. Não são aqueles que você estranha ao olhar.

É uma boa história de se ler, seja você fã de quadrinhos, colecionador ou apenas um curioso. Vale o investimento na edição fechada, em capa dura. Alguns dos quadros mereciam até ter poster, de tão bacanas que são de olhar.

“It´s a order.”

Se você se interessou pela HQ, adquira ela pela imagem abaixo: