Translate / Traduza

English French German Spain Italian Portuguese Japanese Chinese Simplified

sexta-feira, 6 de maio de 2011

Velozes e Furiosos: Desafio em Tóquio - Critica

“Donkey Kong?”


Sean Boswell é um estudante com temperamento forte que, depois de se envolver com um acidente durante um racha, é pego pela polícia. Por ser reincidente, a mãe dele faz um acordo e para escapar do presídio, o garoto é enviado para Tóquio para viver com o pai. Deslocado nesse mundo, ele faz amizade com Twinkie, outro americano. Twinkie então o apresenta ao dritifing, uma espécie de corrida com velocidade e curvas. O problema é que, logo na primeira corrida, Sean arruma um adversário: Takashi, o campeão local e detona o carro de Han. Agora, Sean terá que trabalhar para Han para pagar suas dívidas, enquanto aprender a arte do drifiting.


Logo de cara, é possível ver a grande mudança nos ares e nas direções da série. Saem os Estados Unidos e os americanos e entram o Japão e os orientais. A mudança de ambientação é bem visível, com os prédios e carros orientais brilhantes e diferentes. E junto com essa mudança, vem a troca de estilo de corrida. Antes rachas em busca de maior velocidade, agora o intuito e ter controle tanto velocidade quanto em técnica, para fazer com que o carro deslize em curvas.


Essa mudança de ar fez bem ao terceiro filme. Com roteiro de Chris Morgan, os eventos policiais do primeiro e segundo longas são deixados de lado para focar em uma rixa adolescente e um vislumbre da máfia japonesa, Yakuza, e toda a questão de honra que a acompanha. Mesmo o roteiro não sendo um primor, é o melhor dos três.


Mais uma vez, o destaque são os carros, fazendo suas curvas, com closes no pequeno espaço entre o carro e a parede. O fetiche em cima dos carros eu acho ainda maior que nos anteriores.


O elenco é dose. Lucas Black como Sean Boswell segue os passos de Paul Walker: seu personagem simplesmente não convence e não têm carisma. Quem nesse filme tem carisma e rouba a cena é Han. Interpretado por Sung Kang, Han é o personagem mais legal e carismático no filme, principalmente na cena em que consegue o telefone de uma garota simplesmente girando seu carro em torno do dela.


Velozes e Furiosos: Desafio em Tóquio trouxe novos ares para a trama. Mudou de local e de estilo. Mas os pontos baixos são maiores que os altos: o drama não funciona, os atores são péssimos. É um filme mediano. Melhor que o segundo, muito inferior ao primeiro.


“Gaijin.”


The Fast and the Furious: Tokyo Drift, Ação, EUA 2006. Direção: Justin Lin. Elenco: Lucas Black, Bow Bow, Sung Kang, Keiko Kitagawa, Jason Tobin, Brian Tee, Sonny Chiba.

0 comentários:

Twitter Delicious Facebook Digg Stumbleupon Favorites More