"Não existem segredos na vida. Apenas verdades escondidas... que ficam sob a superfície!"
Dexter é um serial killer. Mas ninguém a sua volta sabe disso. Nem sua irmão, nem seus amigos de trabalho e muito menos sua namorada. Dexter Morgan é um serial killer, mas não como outro qualquer. Ele segue um código criado pelo seu pai, que faz com que ele direcione seus impulsos assassinos para pessoas em especifico. E para manter sua fachada, ele leva a vida trabalhando na polícia, investigando cenas de crime através de sangue.
Vou ser sincero. Há um tempo tentei assistir Dexter. O ritmo diferente, mais lento e mais cerebral, além do tempo maior de duração de cada episódio (50 e poucos minutos) me afastou da série. Mas esse ano tentei ver novamente, e pra minha surpresa, é muito bom.
A história de um assassino sem emoções, mas que no fundo tem alguns sentimentos bloqueados é sensacional. A trama da primeira temporada te prende com o caso de Ice Truck Killer, enquanto vemos Dexter fazendo seu trabalho remunerado e o “outro”, as subtramas, coma irmã dele, Deb, os policiais, a namorada de Dexter e seus filhos.
É tudo tão bem levado que, quando se aproxima dos episódios finais, você fica olhando incrédulo para o que acontece, os twists que acontecem que você não esperava.
Mas não seria bom ter um ótimo roteiro se os atores não estivessem a altura. Felizmente, eles estão. Michael C. Hall como o protagonista é excelente. Ele consegue demonstrar a falta de sentimentos, os conflitos internos, a frieza. Ele está ótimo. Os coadjuvantes também estão bons, desde Deb até Batista (o meu coadjuvante preferido).
Vale muito a pena ver a série. Mesmo que os primeiros episódios não empolguem tanto, persista e não se arrependa.
“Blood Never Lies.”
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