“Dren?”
Splice apresenta dois cientistas: Clive (Adrien Brody) e Elsa (Sarah Polley). Eles trabalham juntos em criações de novas espécies, com o intuito de descobrir cura para doenças. Após criarem uma mistura de diversos animais (ou uma gosma, como realmente aparenta), eles pensam em colocar DNA humano. Barrados pela empresa que trabalham, eles levam o experimento adiante em segredo e nasce Dren. Porém, as coisas podem dar errado...
O filme em si brilha pelo roteiro. Mesmo sendo um tanto quanto clichê a história de cientistas que tentam bancar Deus ao criar vida, aqui isso é bem explorado, com os diálogos entre Elsa e Clive, sobre ser certo ou não, sobre questões morais e éticas.
Os atores principais também estão muito bem. Brody com seu cientista omisso e Polly com sua cientista forte e que faz Brody ceder a todos os seus pensamentos, caprichos.
Mas não se engane, pois o filme está longe de ser um terror. Na grande parte do tempo, ele é uma ficção cientifica com discussões filosoficas, portanto não espere mortes e gritos a cada cinco minutos. Ele começa como uma ficção e só perto do final parte para um suspense.
A aparência de Dren é outro ponto positivo. No começo parece um ser bizarro e conforme vai crescendo e começa a nascer braços, mãos, dedos, sombrancelha e as caracteriscas femininas começam a tomar evidencia, você vai ficando mais incomodado, esperando que algo dê errado e ela se rebele e mate alguém.
Splice é um filmaço de ficçção cientifica, um gênero por mim renegado, uma vez que nunca fui fã. Mas tiro o chapéu para esse filme. Gostei e recomendo.
“It´s not my farm.”
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