Demônio

“Eu sinto muito.”

Aconteceu um suicídio em um prédio. Enquanto os detetives começam a investigar isso, cinco pessoas totalmente diferentes entram num elevador. Esse para. Além da tensão de estar num espaço pequeno, sem saída, um dessas pessoas é na verdade, o demônio, que vai levar uma a uma.

A sinopse do filme é interessante a uma primeira vista. E o começo do filme é muito bom também. Parecia que tinha tudo para ser um bom filme de suspense/terror. Ledo engano.Conforme o filme vai se desenrolando, os sustos ficam previsíveis e em sua maior parte, sem graça alguma.

Depois do fraquíssimo “O Último Dobrador de Ar”, pensei que M. Night Shyamalan se redimiria e entregaria um roteiro mais decente aqui. Novamente, ledo engano. O  ruim do roteiro é que, em vez de focar somente dentro do elevador e da tensão entre aquelas pessoas, o filme sai do elevador e vai passear pelo prédio e por outras pessoas, seja o detetive amargurado com a morte da sua família, seja o segurança mexicano que é muito supersticioso e religioso.

A única coisa boa do filme é a atuação de Logan Marshall-Green, um dos meus atores favoritos atualmente. Ele já havia feito “A Origem” esse ano.

Talvez haja algum filme melhor para assistir essa semana. Não ligue de não assistir esse filme. E se for ver, não perca tempo tentando, pelas pistas do filme, adivinhar quem ali não é o que fala. O filme não o ajudará a acertar.

“Bro.”